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Uma nova geração de câmaras com eficiência energética

8 minutos de leitura
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Os custos energéticos sempre a aumentar e a crise climática fizeram-nos repensar a forma como vemos o progresso. As novas soluções precisam de ter por base a sustentabilidade. Tanto é assim que o consumo de energia já se tornou num fator decisivo na compra de câmaras. Falámos com Kent Fransson, gestor global de produto PTZ, e com Rickard Gudbrand, especialista de produto PTZ na Axis, acerca dos novos produtos da linha Q da Axis com uma nova funcionalidade de poupança de energia. Disponível a partir de junho, o novo modo de baixo consumo pode ajudar a reduzir o consumo de energia até um máximo de 50% a determinadas temperaturas.

Um início pouco habitual

Ao ouvir as palavras "unidade de vigilância móvel", não se esperaria que pensasse imediatamente num terreno fértil para a inovação ao nível da poupança energética. Mas já se costuma dizer, as melhores ideias têm lugar nos locais menos habituais. E foi precisamente num local desses que surgiu um elemento fundamental para o nosso compromisso de proteger o planeta.

Vários clientes estavam a pedir à equipa do Kant e do Richard câmaras de baixo consumo personalizadas, concebidas para suportar locais remotos e uma utilização móvel. Estas câmaras precisariam de funcionar em condições em que as temperaturas podiam oscilar entre amenas no dia-a-dia e negativas durante a noite.

"Uma tecnologia especializada como a nossa precisa de manter uma temperatura interna de cerca de 20 graus", explicou Kent. "Tal como fazem todos no nosso setor, contornámos isso ao instalar aquecedores nos nossos produtos."

O problema é que o aquecimento é uma das formas mais intensivas de consumo de energia. Contudo, com variações acentuadas de temperatura, retirar o aquecedor não era uma opção. Este cliente utilizava unidades móveis que transportavam enormes baterias para manter tudo a funcionar.

"Alguns clientes tinham inclusive painéis solares para ajudar a manter a carga", continua. "No entanto, o consumo de energia tem uma gestão mais traiçoeira do que se imagina. A única coisa que podemos realmente fazer é tentar diminuir a quantidade de energia consumida pela bateria."

Richard acrescenta, "pode parecer óbvio, mas permitir que o aquecedor se desligue quando não é necessário não é padrão na indústria quando se trata de câmaras. Só recentemente é que o consumo de energia se tornou um fator de compra significativo."

A sua equipa foi capaz de criar uma nova função do modo de baixo consumo que desativa a maioria dos aquecedores na câmara quando a temperatura se ambiente é suficientemente alta, o que reduz o consumo de energia.

"Soubemos que tínhamos acertado na muche quando chegaram os primeiros números", afirma Kent, com entusiasmo. "Constatámos que havia uma poupança de energia que chegava a 50% a determinadas temperaturas."

"O próximo passo a dar era evidente", continua Rickard. "Precisávamos de testar isto noutros cenários, outros locais com temperaturas médias diferentes. Novos casos de utilização."

A sustentabilidade em primeiro lugar

Na sede da Axis, uma análise de ciclo de vida recente indicou que 60 a 80% do impacto ambiental total das câmaras de rede estão associados ao seu consumo de energia durante a utilização.

Porém, o desafio de reduzir o consumo energético é garantir que o desempenho e a fiabilidade não sofrem qualquer impacto negativo. 

"Ao fornecer soluções de segurança, a fidelidade das provas e a fiabilidade têm de estar em primeiro lugar", afirma Rickard.

Consequentemente, a Axis continua a investir muito tempo e esforço em tornar as suas fontes de energia tão eficientes quanto é possível. A alimentação de energia já é efetuada com o mínimo de resíduos em termos de calor e ruído elétrico.

"Estamos empenhados em definir objetivos baseados na ciência para as nossas emissões de carbono", explica Kent. "Queremos que o nosso trabalho defina o padrão de referência do setor para práticas de negócios sustentáveis."

Ao concentrar-se em três áreas estratégicas – o combate às alterações climáticas, a proteção de recursos naturais e dos ecossistemas – a Axis está a implementar a sustentabilidade na forma como opera.

Não é possível otimizar o que não se pode medir

A equipa modelou o novo modo de baixo consumo com as temperaturas ambiente de todo o mundo. E o que descobriu foi muito importante. Locais como Lund, Nova Iorque, ou até cidades relativamente quentes como Madrid e Dallas. Implementações urbanas em edifícios e candeeiros, fábricas e instalações industriais e unidades móveis remotas que utilizam baterias. Todos apresentavam uma poupança energética considerável. 

"Para realmente compreender qualquer desafio, é preciso conseguir quantificá-lo", refere Rickard. "Depois, é possível resolvê-lo. E em seguida, demonstrar o sucesso."

E continua: "Instalámos medidores de potência em cada um dos cenários para ver quanta energia poupávamos durante o ano. Assim, conseguíamos ver a eficácia real do novo modo de baixo consumo em diversos cenários. Escusado será dizer que estamos entusiasmadíssimos com os resultados. Demonstrámos uma nova abordagem à poupança de energia, que vai além da alimentação."

Mais, o consumo de energia está no topo da lista de prioridade de qualquer empresa. É agora frequente que os concursos comerciais perguntem qual o impacto de carbono da instalação e o consumo do ciclo de vida. Estes números podem ser totalmente decisivos para uma candidatura bem-sucedida.

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Kent Fransson, gestor global de produto PTZ: "…agora, os clientes e os instaladores podem fazer uma previsão energética relativamente exata de qualquer instalação, bem como do impacto de carbono."

Kent acrescenta, "com a modelação e os testes que levámos a cabo, e com a integração de medidores de energia, os clientes e os instaladores podem agora fazer uma previsão bastante precisa do impacto energético – e, consequentemente, de carbono – de qualquer instalação. É o nível de acessibilidade necessária para tomar decisões sustentáveis que, frequentemente, está em falta."

Muito além do aquecimento

Para além de demonstrar o impacto significativo que o novo modo estava a ter sobre o consumo energético, a introdução de um medidor de potência integrado estava a dar origem a todo o tipo de ideias.

"De repente, estávamos a ir muito além da parte térmica", afirmou Kent. "O medidor de potência permite-nos medir o consumo de energia de praticamente qualquer componente da câmara, desde a velocidade a que as câmaras PTZ se movem, até ao estado de ativação da iluminação por infravermelhos, diversas velocidades de fotogramas e muito mais. Com essa informação e as ferramentas certas, os utilizadores podem configurar individualmente as câmaras a fim de otimizar o consumo energético, enquanto também são ideais para o caso de utilização específico do cliente." 

Rickard continua, "frequentemente, os clientes fazem perguntas sobre a quantidade de energia de que uma câmara necessita com definições e condições ambientais específicas. Estas questões eram de resposta difícil, mas agora, o medidor de potência permite ter valores muito exatos, não apenas no momento, mas ao longo do tempo. Isto é muito importante para clientes que utilizem as câmaras em instalações com alimentação de baterias e com frequência, móveis. E também para os que têm uma bateria de reserva, pois podem prever exatamente quanto tempo dura a bateria antes de uma falha de energia externa." 

Nova linha Q com funcionalidade de baixo consumo

Desde então, a Axis lançou as câmaras AXIS Q6318/15-LE, AXIS Q6215/25-LE e AXIS Q6135-LE com a nova funcionalidade do modo de baixo consumo. Os modelos acima também incluem o medidor de potência, um medidor de energia em tempo real, e marcam a disponibilidade comercial de câmaras com elevada poupança energética.

Além disso, a Axis comprometeu-se a integrar de série o modo de baixo consumo e o medidor de potência nos futuros produtos da linha Q. 

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AXIS Q6318-LE Network Camera, uma das câmaras disponíveis com o modo de baixo consumo.

"É com grande entusiasmo e muito orgulho que fizemos da poupança de energia um dos principais argumentos de venda dos nossos produtos", conclui Kent. "O facto de podermos fazer uma enorme diferença na bolsa dos nossos clientes e no meio ambiente é inovador no mercado." 

Consoante as circunstâncias e a temperatura ambiente, a utilização do modo de baixo consumo pode reduzir o consumo de energia até 50% a determinadas temperaturas. A redução efetiva no consumo de energia depende das condições em redor da câmara (tais como a temperatura ambiente), da versão do firmware, da carga de trabalho da câmara e, obviamente, do modelo de câmara selecionado.

Para mais informações sobre os novos modelos na linha Q e do seu modo de baixo consumo
Maria Prieto
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Contacto para a imprensa
Channel Marketing Specialist, Axis Communications
Telefone: +34 618 549 369
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Maria Prieto
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